Conjunto arquitetónico composto pelo edifício do Teatro-Cine da Covilhã, pelo edifício da Câmara Municipal da Covilhã, pelo edifício dos CTT e pelo edifício da Caixa Geral de Depósitos

Designação
Designação: Conjunto arquitetónico composto pelo edifício do Teatro-Cine da Covilhã, pelo edifício da Câmara Municipal da Covilhã, pelo edifício dos CTT e pelo edifício da Caixa Geral de Depósitos
Localização
Distrito: Castelo Branco
Concelho: Covilhã
Freguesia: Covilhã e Canhoso
Morada: Praça do Município
Georreferenciação: Latitude: 40.280538 / Longitude: -7.504352
Descrição Geral
Nota Histórico-Artistica: O Teatro-Cine da Covilhã teve como antecedente o Theatro Calleya, cuja inauguração remonta a 1899. Ao que tudo indica, existiu um outro edifício, terminado em 1924, e inaugurado pela companhia Amélia Rey Colaço-Robles Monteiro. O teatro que hoje conhecemos resulta da campanha de obras dos anos cinquenta, com projecto do arquitecto Raul Rodrigues Lima. Formando um gaveto na Praça da República, o teatro desenvolve-se em planta rectangular, criando duas fachadas que se articulam através de um pano semicircular. A mais estreita é aberta, ao nível térreo, por arcos de volta perfeita, a que correspondem, nos pisos superiores, duas fiadas de janelas, enquadradas na mesma composição rectilínea, sendo as do piso intermédio de sacada. O alçado mais longo acompanha o declive do terreno e o piso térreo é rasgado pelas portas de entrada separadas por lâminas de betão prolongadas ao alto por sequentes mais estreitas e que seccionam o alçado em finos panos cegos. A assinalar a entrada, e a permitir, juntamente com o alçado semicircular, a articulação das duas fachadas, encontra-se um torreão que se eleva acima da linha das coberturas. Ao centro, exibe uma faixa vertical de janelas rectas, que terminam em dois baixos relevos e antecedem a secção superior, mais estreita e rematada por coruchéu. O pano circular conserva as mesmas linhas do alçado mais estreito e separa-se do seguinte por uma outra faixa vertical, de óculos circulares. No interior, a planta da sala é também rectangular, e o foyeur reflecte a forma semicircular da fachada. A sala esteve encerrada entre meados dos anos 80 e 1992, ano em que foi reaberto pela Câmara Municipal que, desde então, explora o espaço, renovado em 2001. (Rosário Carvalho) (Info disponível em https://servicos.dgpc.gov.pt/pesquisapatrimonioimovel/detalhes.php?code=155641. Imagem captada em abril 2024 @Google)
Proteção
Situação: Classificado como CIP - Conjunto de Interesse Público
Diploma de Classificação: Portaria n.º 448/2014, DR, 2.ª série, n.º 113, de 16-06-2014 (sem restrições)
Diploma Zona Especial de Proteção (ZEP):