Casa Velha

Designação
Designação: Casa Velha
Localização
Distrito: Aveiro
Concelho: Albergaria-a-Velha
Freguesia: Branca
Morada: Rua da Feiteira
Georreferenciação: Latitude: 40.732704 / Longitude: -8.464598
Descrição Geral
Nota Histórico-Artistica: 𝗜𝗺𝗼́𝘃𝗲𝗹 Edificada no interior da Quinta do Caima, na freguesia de Branca, em Albergaria-a-Velha, a Casa Velha foi erigida nos finais do século XIX, estando integrada no antigo complexo industrial da Fábrica do Caima, que procedia ao fabrico de pasta de papel. De planta retangular irregular, o imóvel servia de habitação ao diretor da fábrica e respetiva família, dividindo-se em dois pisos, com alçados marcados pela abertura de janelas e corpo central destacando-se através do remate em empena triangular, recriando os modelos de casas de campo inglesas. No conjunto, de linhas despojadas, destaca-se o telheiro alpendrado, em madeira, que precede a entrada principal da casa, e uma bay window no alçado posterior da casa; esta fenestração, de tipologia tipicamente anglo-saxónica, ornamentava originalmente a fachada lateral esquerda. O edifício integra-se no espaço da quinta, onde foram edificadas outras treze habitações, destinadas a vários empregados da fábrica (Casa do Motorista, Casa dos Montadores, Casa do Electricista, Casa dos Hóspedes, etc.). Este complexo habitacional é rodeado por uma área de bosque murada. 𝗛𝗶𝘀𝘁𝗼́𝗿𝗶𝗮 A Quinta do Caima foi o local escolhido para instalar a primeira unidade fabril de celulose do Caima, a The Caima Timber Estate & Wood Pulp Company, Limited. Fundada em 1888, a empresa adquiriu os terrenos da Quinta do Caima, uma grande extensão de terras entre as freguesias de Branca e Ribeira de Fráguas, em Novembro de 1889. Foi aí que instalou a sua fábrica de pasta de papel, conhecida como Fábrica do Caima, ou Companhia de Celulose do Caima, que se tornou a mais importante unidade fabril do género em Portugal. A Casa Velha era o mais importante edifício habitacional da quinta, servindo para albergar, durante décadas, o diretor da mesma. O imóvel sofreu obras de remodelação em 1939, durante as quais se instalou um inovador sistema de caldeiras e radiadores a água. Catarina Oliveira DGPC, 2016 (Info disponível em https://servicos.dgpc.gov.pt/pesquisapatrimonioimovel/detalhes.php?code=21500856)
Proteção
Situação: Classificado como MIM - Monumento de Interesse Municipal
Diploma de Classificação: Edital n.º 845/2016 - Diário da República, 2.ª série — N.º 175 — 12 de setembro de 2016
Diploma Zona Especial de Proteção (ZEP):