Residência Pompeu Figueiredo

Designação
Designação: Residência Pompeu Figueiredo
Localização
Distrito: Aveiro
Concelho: Aveiro
Freguesia: União das Freguesias de Glória e Vera Cruz
Morada: Rua do Carmo, 35
Georreferenciação: Latitude: 40.644989 / Longitude: -8.647943
Descrição Geral
Nota Histórico-Artistica: 𝗜𝗺𝗼́𝘃𝗲𝗹 A Residência Pompeu Figueiredo, situada no número 35 da Rua do Carmo, localiza-se no centro da cidade de Aveiro, frente à igreja do antigo Convento do Carmo. Este edifício habitacional terá sido edificado no início do século XX, atribuindo-se o seu projeto a Francisco Augusto Silva Rocha, célebre arquiteto aveirense que desenhou na cidade vários edifícios Arte Nova, como é o caso da sua própria residência, situada nos n.º 12 a 14 desta mesma rua. De planta em L, com pátio e jardim localizados junto ao alçado posterior, a casa apresenta uma fachada revestida por azulejos em tons de azul petróleo, que permitem destacar as molduras dos diversos vãos, em cantarias trabalhadas. No piso térreo encontra-se a porta de entrada, com bandeira protegida por grade de ferro e pedra de fecho saliente. Ao centro, rasga-se uma janela em arco abatido, enquadrada por silhares de pedra, e azulejos de motivos geométricos na zona inferior. Do lado oposto, surge uma janela de moldura semelhante à da porta. O piso superior apresenta quatro vãos, coincidentes com os do rés-do-chão, ou seja, duas janelas laterais e outras duas geminadas ao centro, formando uma varanda, todas elas com molduras iguais. A varanda, em pedra, assenta em mísulas trabalhadas e exibe azulejos idênticos aos da janela inferior. O edifício mantém as suas características habitacionais, embora o seu interior tenha sido renovado nos primeiros anos do século XXI. 𝗛𝗶𝘀𝘁𝗼́𝗿𝗶𝗮 A Casa na Rua do Carmo, 35, foi edificada nos primeiros anos do século XX, num período em que Aveiro assistiu a um crescimento económico, derivado do desenvolvimento da indústria local, que se traduziu na construção de novas habitações no perímetro urbano, destinadas às famílias burguesas aveirenses. Embora não se confirme a autoria do imóvel, esta casa é atribuída a Francisco Silva Rocha, o mais reputado arquiteto da cidade na época, que vivia na mesma rua, e muito possivelmente desenhou esta casa vizinha para Pompeu Figueiredo. Tal como na grande maioria dos edifícios Arte Nova, também aqui a azulejaria desempenha um papel fundamental, não apenas ao nível do revestimento da fachada, mas também nos breves apontamentos que marcam as janelas centrais ou os intervalos das mísulas que suportam a cornija, onde os motivos decorativos são conchas e volutas. Restaurado no início do século XXI, o imóvel mantém as suas funções habitacionais, albergando também um espaço de hospedagem. Catarina Oliveira DGPC, 2016 (Info disponível em https://servicos.dgpc.gov.pt/pesquisapatrimonioimovel/detalhes.php?code=155607. Imagem captada em abril 2024 @Google)
Proteção
Situação: Em Vias de Classificação para MIM - Monumento de Interesse Municipal
Diploma de Classificação:
Diploma Zona Especial de Proteção (ZEP):