Igreja matriz de Redinha

Designação
Designação: Igreja matriz de Redinha
Localização
Distrito: Leiria
Concelho: Pombal
Freguesia: Redinha
Morada: Largo da Igreja Matriz
Georreferenciação: Latitude: 40.006064 / Longitude: -8.585805
Descrição Geral
Nota Histórico-Artistica: Redinha é uma igreja do ciclo manuelino que presumivelmente substituiu outra, anterior, devida aos templários (primeiros senhores da povoação e que aqui terão edificado um recinto militar), da qual nada hoje resta. O templo que se conhece começou a ser construído nos primeiros anos do século XVI. Em 1503 temos a primeira referência à obra e consta de uma conclusão do visitador, que pretendeu obrigar o comendador da Redinha, D. Luís de Vasconcelos e Sousa, a reparar a capela-mor, ao mesmo tempo que o corpo do templo devia ser mantido pelos fregueses da paróquia. O estado de ruína em que o monumento se deveria encontrar não motivou uma acção reconstrutiva imediata, pelo que a obrigação de se efectuarem obras foi renovada a 15 de Março de 1508, em nova visitação ao local. É o resultado de uma campanha de obras que se seguiu a essas referências cronológicas que podemos hoje observar. O monumento é composto por nave única e capela-mor quadrangular, sendo o corpo enriquecido por duas capelas e torre sineira de provável construção posterior (séc. XVII), em cujo piso térreo se abre a capela baptismal. A fachada principal concentrou o essencial do projecto manuelino, em particular ao nível do portal, de arco festonado, assente em colunas torsas e decorado com elementos florais. Na fachada meridional, uma galilé evidencia o carácter de passagem da localidade, a caminho de Coimbra. No interior, destaca-se a decoração renascentista de uma das capelas. PAF (Info/imagem disponível em https://servicos.dgpc.gov.pt/pesquisapatrimonioimovel/detalhes.php?code=74221)
Proteção
Situação: Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Diploma de Classificação: Decreto n.º 39 521, DG, I Série, n.º 21, de 30-01-1954
Diploma Zona Especial de Proteção (ZEP): Portaria n.º 737/2005, DR, II Série, n.º 132, de 12-07-2005 (sem restrições)