Nota Histórico-Artistica: |
A antiga Casa Taibner de Morais-Santos Barosa evoca, hoje, duas vertentes muito significativas da história da Marinha Grande: a indústria do vidro, que tanto contribuiu para o desenvolvimento do concelho, e a vida e obra do escultor Joaquim Correia, natural desta cidade.
O edifício remonta ao final do século XIX, destinando-se à habitação da família Santos Barosa, intimamente ligada à produção do vidro. As suas linhas oitocentistas, com traços revivalistas, característicos de uma burguesia em ascensão, definem um edifício de dois pisos com mansarda, separados entre si por um friso que percorre as diferentes fachadas. A principal, é aberta por uma porta central, de verga curva, flanqueada por janelas, a que correspondem, no andar superior, outras tantas janelas de sacada, em arco quebrado. O mesmo desenho que observamos nas três janelas que rasgam a mansarda, sobre a linha do telhado.
Recuperada pelo município, a antiga casa dos Taibner de Morais-Santos Barosa acolhe, desde 5 de Dezembro de 1997, o espólio do escultor Joaquim Correia, que nasceu na Marinha Grande em 1920. Tendo estudado na Escola de Belas Artes do Porto e de Lisboa, foi discípulo de artistas tão significativos como António Duarte, Francisco Franco ou Barata Feyo. O acervo do Museu foi doado pela família de Joaquim Correia, e encontra-se exposto nas diversas salas do antigo imóvel, entretanto adaptadas para o efeito, de forma a criar um percurso expositivo coerente e revelador da obra deste escultor e professor.
(Rosário Carvalho)
(Info disponível em https://servicos.dgpc.gov.pt/pesquisapatrimonioimovel/detalhes.php?code=70960. Imagem captada em abril 2024 @Google) |
Diploma de Classificação: |
A classificação como VC foi convertida para IM nos termos do n.º 2 do art.º 112.º da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série-A, N.º 209, de 8-09-2001 || Decreto n.º 67/97, DR, I Série-B, n.º 301, de 31-12-199 |