Estação de Arte Rupestre de Molelinhos

Designação
Designação: Estação de Arte Rupestre de Molelinhos
Localização
Distrito: Viseu
Concelho: Tondela
Freguesia: Molelos
Morada:
Georreferenciação: Latitude: 40.503829 / Longitude: -8.132258
Descrição Geral
Nota Histórico-Artistica: 𝗦𝗶́𝘁𝗶𝗼 A Estação de Arte Rupestre de Molelinhos localiza-se na freguesia de Molelos, concelho de Tondela, sensivelmente a 2 km a sudoeste da povoação de Molelinhos. Implanta-se na margem direita de uma pequena linha de água, o Ribeiro do Carvalhal, que desagua no rio Criz que corre a poente a uns escassos 100 metros. O núcleo de Arte Rupestre ao ar livre de Molelinhos é constituído por seis painéis gravados num afloramento de xisto acinzentado, subverticais, decorados, com mais de uma centena de motivos, distribuídos por uma área aproximada de 500 m². A superfície insculpida foi previamente aplanada. No reportório figurativo destacam-se sobretudo as armas, balizadas entre o Bronze Final e a II Idade do Ferro. Encontram-se representadas lanças, lâminas afalcatadas e punhais acompanhadas de alguns utensílios como lâminas e foices. Estão ainda presentes antropomorfos, podomorfos e diversos pictogramas tais como reticulados, ziguezagues, escalariformes, círculos, triângulos, covinhas e idoliforme, alguns dos quais podem recuar ao Calcolítico. Um dos painéis apresenta uma cabeça de equídeo esquemática. O conjunto constituído por um cabrídeo, uma foice e uma lança, gravado numa das rochas é de execução muito recente, presumivelmente de meados do século XX. A técnica empregue para a gravação das rochas foi a picotagem, a abrasão e a incisão filiforme. 𝗛𝗶𝘀𝘁𝗼́𝗿𝗶𝗮 O conhecimento deste núcleo de arte rupestre deve-se António Almiro Vale, médico a exercer em Tondela, que as identificou em 1932. Mário Varela Gomes e Jorge Pinho Monteiro efetuaram um estudo preliminar do monumento de forma a fundamentar a sua proposta de classificação. Em 1989, a pedido da Câmara Municipal de Tondela, o Serviço Regional de Arqueologia da Zona Centro do então IPCC, realizou o levantamento do sítio arqueológico, sob a direção cientifica de Ana Leite da Cunha. A empreitada de conservação e musealização da Estação de Arte Rupestre de Molelinhos, em 2012, obrigou à realização de trabalhos arqueológicos com a realização de oito sondagens e acompanhamento da obra, não tendo sido identificados vestígios arqueológicos. Ana Vale DGPC, 2019 (Info disponível em https://servicos.dgpc.gov.pt/pesquisapatrimonioimovel/detalhes.php?code=74967)
Proteção
Situação: Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Diploma de Classificação: Decreto n.º 26-A/92, DR, I Série-B, n.º 126, de 1-06-1992
Diploma Zona Especial de Proteção (ZEP):