Dados da Peça | |
Designação/Título: | Monumento a Manuel Rodrigues Lapa. |
Autor: | António Nobre (1954) |
Morada: | Rua Prof. Doutor Manuel Rodrigues Lapa |
Freguesia: | União das Freguesias de Arcos e Mogofores |
Concelho: | Anadia |
Coordenadas GPS: | 40.4378609,-8.4427825 |
Data de Inauguração: | 19-04-1997 |
Promotor: | Câmara Municipal de Anadia |
Propriedade: | |
Materiais da Peça: | Bronze, betão |
Dimensões/Medidas | |
Altura: | 700cm |
Largura: | 450cm |
Profundidade: | 1000cm |
Outras Dimensões Importantes: |
Busto: 70cm; pedestal: 180cm x 76cm x 50cm; pórtico: 700cm x 450cm x 1000cm |
Descrição/Tema: | Conjunto escultórico, constituído por um busto e por um pórtico. O busto de cariz naturalista retrata o homenageado, sobre um pedestal paralelepipédico, enquanto o pórtico de composição geométrica se dispõe numa boa conjugação de luz e sombra, concebendo um certo equilíbrio ao conjunto. O autor pretende que este pórtico “simbolize a abertura para a liberdade das ideias, dos actos e das pessoas, como a de alguém que em vida foi vertical no pensamento”. |
Historial: | Manuel Rodrigues Lapa (1897-1989), nasceu em Anadia, foi Filólogo, ensaísta e crítico literário português. Licenciou-se em Filologia Românica em 1919 na Faculdade de Letras de Lisboa, leccionou em Liceus e na mesma faculdade onde se licenciou, doutorou-se (1929-1930) em Paris com a tese “Das Origens da Poesia Lírica em Portugal na Idade Média”, que ficou conhecida como um dos estudos fundamentais sobre a lírica trovadoresca. Sendo um opositor da política salazarista, em 1935 é demitido de leccionar, não tendo voltado a faze-lo em academias portuguesas. Sobreviveu durante algum tempo com as muitas publicações e com os curso particulares que fazia. Dirigiu “O Diabo” (1935-1937). A partir de 1954 viaja para o Brasil onde se dedicou à investigação e ao ensino, fixa-se como professor universitário de Belo Horizonte em 1957 e mais tarde no Rio de Janeiro. Regressando a Portugal em 1962, onde dirige a “Seara Nova”. Mais tarde, manifestando o seu apoio a Norton de Matos, é obrigado a exilar-se em Paris, continuando aqui como investigador e professor até ao “25 de Abril”, quando regressa a Portugal. |
Bibliografia: |
MOTA, Arlindo, SOARES, Pedro, 25 de Abril na Arte Pública Portuguesa, Formas de Liberdade, pg. 99, 1ª ed., 1999; http://www.instituto-camoes.pt/cvc/hlp/biografias/mrlapa.html [consult. 2008-06-12]; http://www.ua.pt/Pagetext.aspx?id=2961 [consult. 2008-06-12]; http://www.unearta.com/galeira_virtual/jose_nobre/artista_jose_nobre.htm [consult. 2008-06-13]; http://www.bragancanet.pt/sendim/htm/Jose_Nobre.htm [consult. 2008-06-13]. |
Fotógrafo: | José Meneses |
Ano Registo Fotográfico: | 2005 |