Dados da Peça | |
Designação/Título: | ARRAIS ANÇÃ |
Autor: | Conde Ferreira (bronze) e Estatuário António Máximo Ribeiro (pedra) |
Morada: | Calçada Arrais Gabriel Ançã, Praia da Costa Nova |
Freguesia: | Gafanha da Encarnação |
Concelho: | Ílhavo |
Coordenadas GPS: | 40.613364, -8.749843 |
Data de Inauguração: | 1933 e 13 de janeiro de 1996 |
Promotor: | Comissão (1933); Joaquim Coelho e Câmara Municipal de Ílhavo (1996) |
Materiais da Peça: | Busto: Bronze; pedestal: pedra mármore e betão |
Dimensões/Medidas |
Busto 65 cm X 50 cm X 50 cm; pedestal: 156 cm X 50/75 cm X 50 cm; Base 24 cm X 170 cm X 170 cm. |
Descrição/Tema: | Localizado na calçada com o mesmo nome, em plena avenida principal da Praia da Costa Nova, e em frente à sua tão amada Ria, está o busto que representa uma das mais emblemáticas figuras ligadas à história do Município de Ílhavo – o Arrais Gabriel Ançã. O busto da figura do lendário Arrais revive irradiando força, decisão e serena valentia, um retrato perfeito do homem do mar, o qual está assente num pedestal onde pode ler-se: ÍLHAVO / AO ARRAIS / GABRIEL ANÇÃ / 1933. |
Historial: | Em 18 de Junho de 1933 uma Comissão do Monumento noticia uma subscrição para auxiliar as despesas na encomenda ao estatutário de Lisboa, Sr. António Máximo Ribeiro, do busto do Arrais que encimará numa coluna, tudo lavrado a mármore. No dia 13 de Janeiro de 1996, teve lugar a cerimónia que assinalou a renovação do busto do Arrais Ançã, até então de pedra, para o bronze, num trabalho desenvolvido pelo artista Conde Ferreira, de Eirol, e que assim veio dar melhor dignidade ao monumento de homenagem a tão importante figura popular. Na origem desta iniciativa, esteve o emigrante ilhavense em Newark (EUA), Joaquim Coelho. Arrais Gabriel Ançã nasceu em Ílhavo em 1845. Por Decreto de 1886, foi condecorado com a medalha de ouro por distinção e mérito concedida em virtude do ato heroico, praticado em Outubro do mesmo ano na costa de S. Jacinto, quando as ondas despedaçaram um barco tripulado por 34 pescadores, à qual acudiu com prontidão conseguindo salvá-los a todos. Aos 85 anos o Arrais morreu como sempre vivera, tranquilo, sem ambições, sem sonhos de glória. |
Bibliografia: |
Informações cedidas pela Biblioteca do Museu Marítimo de Ílhavo; http://www.200anosdacosta-nova.blogspot.com/ [Consultado em 2011/03/03]; http://www.prof2000.pt/users/cobra/index15.html [Consultado em 2011-03-17]; JOÃO SARABANDO, in: “O Norte Desportivo” de 8 de Janeiro de 1962, pp. 3 e 6. |
Fotógrafo: | José Meneses |
Ano Registo Fotográfico: | 2005 |