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Monumento aos Combatentes da Grande Guerra (1914-1918) e aos Combatentes do Ultramar (1961-1974)

Dados da Peça
Designação/Título: Monumento aos Combatentes da Grande Guerra (1914-1918) e aos Combatentes do Ultramar (1961-1974)
Autor: Francisco Santos (1878-1930) Rodolfo Passaporte (1927)
Morada: Covilhã Freguesia da Conceição, Avenida Frei Heitor Pinto
Freguesia: União das Freguesias de Covilhã e Canhoso
Concelho: Covilhã
Coordenadas GPS: 40.283894,-7.504736
Data de Inauguração: 1930 (Monumento aos Combatentes1ª Grande Guerra) 23-10-1999 (Monumento Combatentes da Guerra Colonial)
Promotor: Câmara Municipal e Liga dos Combatentes
Materiais da Peça: Monumento aos Combatentes da 1ª Grande Guerra: granito Monumento Combatentes da Guerra Colonial: mármore
Dimensões/Medidas
Outras Dimensões Importantes: Estátua: 300cm (aprox.) Pedestal: 210cm x 215cm x 175cm
Descrição/Tema: Estátua monumental, de arte contemporânea de inspiração realista, comum a parte de várias obras do seu autor, Francisco Santos. Integrada num espaço ajardinado, retrata um soldado ao pormenor numa plasticidade de rigor, exibindo uma indumentária da época e segurando uma arma em posição invertida com ambas as mãos. O rosto encontra-se direccionado para esquerda com uma expressão aparentemente de observação, como se estivesse em guarda. Assenta sobre um pedestal paralelepipédico, constituído por silhares graníticos.Junto à estátua encontra-se o Monumento aos Combatentes do Ultramar (1961-1974), de arte contemporânea, seguindo uma gramática semelhante à composição escultórica “Operário Têxtil”, também da autoria de Rodolfo Passaporte, localizado nesta mesma cidade na Rotunda da Avenida Anil. A peça, dedicada aos combatentes, surge como se de um “friso contínuo” se tratasse, tem forma concava e é constituído por duas placas de mármore unidas ao centro, onde estão representados esboços de um mapa e a seguinte inscrição: “COMBATENTES PORTUGUESES / QUE TOMBARAM / HONRANDO A PÁTRIA / 1961-1974 / PRESENTE!”. Nas suas extremidades (aproximadamente), em equilíbrio visual, encaixam duas lápides com as inscrições dos nomes de todos os combatentes do concelho falecidos em combate. A base, em dimensões menores à peça que suporta, tem o mesmo formato concavo, mas é constituída em alvenaria de pedra irregular e tem adossada, uma lápide em posição oblíqua com a seguinte inscrição: “AOS COMBATENTES DO CONCELHO / 1961 – 1974 / INAUGURADO EM 23-10-1999 / POR SUAS EXCELÊNCIAS OS PRESIDENTES / DA LIGA DOS COMBATENTES / GENERAL BALTAZAR MORAIS BARROCO / DA CÂMARA MUNICIPAL DA COVILHÃ / CARLOS ALBERTO PINTO”.
Historial: O monumento aos Combatentes da primeira Grande Guerra, nasce através da iniciativa de uma Associação, que promoveu uma angariação de fundos para a realização do monumento, tendo também algum apoio financeiro da Câmara Municipal da Covilhã. Em 1927, já teria sido encomendado ao escultor Francisco Santos. Segundo data inscrita junto da assinatura do escultor, na estátua, esta terá sido executada em 1930. Em 23 de Outubro de 1999, foi inaugurado junto à estátua um monumento, aos Combatentes do Ultramar (1961-1974), pelo General Baltazar Morais Barroco, Presidente da Liga dos Combatentes, e pelo Sr. Carlos Alberto Pinto, Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, é da autoria de Rodolfo Passaporte, e teve o apoio do Núcleo da Covilhã da Liga dos Combatentes e da Câmara Municipal da Covilhã.
Bibliografia: PEREIRA, José Fernandes, Dicionário da Escultura Portuguesa, Lisboa 2015; 2005http://cidadedacovilha.blogs.sapo.pt/12701.html [consult. 2010-10-21]
Fotógrafo:  Pedro Medeiros
Ano Registo Fotográfico: 2005