40°21'43.2"N 7°51'42.6"W

Escultura de arte contemporânea, trabalhada numa peça única, representa uma “mãe com uma criança” entrelaçadas entre si, transmitindo a ligação subsistente entre mães e filhos. Encontra-se integrada na rotunda junto à Capela de Sant’Ana e é complementada por um poema dedicado à Mãe, da autoria de Viriato Gouveia, localizado no passeio fronteiro, inscrito num painel em metal, onde se lê “Só a ti, mãe, ninguém deu palmas / E tu também cantavas e sorrias / E tinhas o condão das boas almas, / Nas migalhas do pão que repartias. / Cantavas sim mãe… que lindos hinos / À vida, supremo bem, maior valor, / Oito vezes embalaste os teus meninos / Que o teu seio amamentou com tanto amor / Foste Mulher heroica, minha mãe, / Na dureza do tempo inclemente, / quantas vezes sofredora do desdém / E sempre a cantar alegremente. / Por isso, minha mãe, tu bem mereces / Que eu te cante, que eu te chore, que eu te lembre, / Se as palmas que te são devidas não recebes, / Tens o meu amor, mãe, amor de sempre.”