Voltar

BUSTO DO MARQUÊS DE POMBAL

Dados da Peça
Designação/Título: BUSTO DO MARQUÊS DE POMBAL
Autor: busto: Fernandes de Sá (1874-1959) pedestal: Ernesto Korrodi (1870-1944)
Morada: Jardim Municipal do Cardal
Freguesia: Freguesia de Pombal
Concelho: Pombal
Coordenadas GPS: 39°54'56.99"N 8°37'43.11’’W
Data de Inauguração: 1907
Materiais da Peça: Busto em bronze e pedestal em pedra calcária
Descrição/Tema: Busto em bronze, de inícios do século XX, numa gramática semelhante a outras obras do autor, nomeadamente à estátua de Manuel Fernandes Tomás (1911), na Figueira da Foz. Assenta sobre um alto pedestal decorado com frisos e outros ornamentos usados na arquitetura, à semelhança de vários monumentos de finais do século XIX, inícios do século XX.
Historial: Obra mandada erigir em homenagem ao Marquês de Pombal - Sebastião José de Carvalho e Melo (1689-1782), político e diplomata português. Recebeu o título de Conde de Oeiras em 1759 e o de Marquês de Pombal em 1769. Foi embaixador no reinado de D. João V, e no reinado seguinte, com D. José, torna-se ministro do reino e ganha a confiança do monarca, sobretudo a partir da altura do grande terramoto em 1755, pela sua enorme capacidade de lidar com a tragédia que se abateu sobre o país. Desde que ganhou poderes dedicou-se a reforçar o domínio do rei, reduzindo o poder de alguma nobreza, designadamente com o polémico processo dos Távoras, família nobre acusada de atentar contra a vida do monarca, vindo o Marquês de Távora e a sua mulher a ser torturados executados. A mesma razão de concentração do poder leva o Marquês de Pombal, a expulsar os Jesuítas de Portugal e a confiscar os seus bens. Promove a reforma do ensino, com a adoção de novos métodos pedagógicos e a criação de novas escolas, entre as quais o Real Colégio dos Nobres. Entretanto com as dificuldades financeiras do país, agravadas pela falta do ouro do Brasil, Marquês de Pombal adota a política de fomento industrial, antes iniciada pelo Conde da Ericeira. As suas atitudes de abuso do poder, nomeadamente retirada de poder às grandes famílias, geraram inimizades, que com a morte de D. José, se insurgiram contra ele, levando à sua retirada do poder e “exilio” na sua casa de Pombal.
Bibliografia: PEREIRA, José Fernandes, Dicionário de Escultura Portuguesa, pg. 617-622, Lisboa 2005; http://www.cm-pombal.pt/conhecer_pombal/about_pombal/monumentos.php [consult. 2012-02-29]; http://www.realistas.org/modules/news/article.php?storyid=61 [consult. 2012-03-09].
Fotógrafo:  Susana Paiva
Ano Registo Fotográfico: 2004